Verde Paz
Vejo vida em ti, ó mar profundo
Nos montes, calmaria para o mundo
E em teus verdes olhos, donzela,
A natureza se faz mais bela
Na cidade o encanto é breve, se desfaz
Lá no ürbano tudo é impuro e tenaz
Foi preciso no campo buscar refúgio
Para da loucura vós fazer-me sóbrio
Arando a fofa terra e guiando ovelhas,
Longe da capital, de tantas riquezas
Agradeço-me pela sorte do campo
E enquanto eu sei que muitos padecem
Vivendo em meio a raiva que enlouquece
Aqui não vivencio os males do mundo
Giovana da Rocha