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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Enquanto houver vida, haverá tempo

E no fim, você termina onde começou. Tenta, tenta.. mas vê que nada mudou. Sai em busca de um lugar melhor porque não se sente completo onde está.
Mas onde? Onde poderia estar a felicidade plena? Se você pudesse me dizer mais de você... mas só o que ouço é o silêncio, um amargo não ouvir e aquele atormentante desconhecimento.
Mas como viver algo sem saber? Não posso seguir assim, vendada por mistérios de fazer olhos e corações sangrar. O problema é a escuridão. Não me sinto bem com realidades ocultas, com o mistério do desconhecido. Querido, acenda a luz de sua vida, aproveite e me tire daqui. Meus olhos só choram e a boca só sabe clamar por uma saída. Será que não vê que comigo não estará sozinho? É difícil, mas não pode continuar assim... estamos indo juntos para o mesmo abismo; caminhamos para um triste, infeliz e eterno fim.
Deixa-me guiar um pouco, quero ser a estrela guia e podemos, por que não?, encarar o mundo novamente... Não sei como, mas há de ter alguma maneira. O mundo não pode ser só esse ir e vir sem sair do lugar, sem ir para lugar algum. Eu sei que podemos tirar as correntes e os medos que amordaçam nossas almas. Vamos caminhar e, com as chances que restaram, ir de encontro com a felicidade... se esse for o fim esperado, se for esse o fim que tanto ambicionávamos.

Giovana da Rocha

sábado, 22 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Vida, inconstante por natureza

Crise existencial? Não sei. Não me reconheço. Quem sou eu? Digamos que eu responderia "eu". Estranho. Parece que sei, mas não sei não. Se lhe perguntam quem é você, você responde o que? Eu? Vago, muito vago. A essência? A necessidade? Para que fins uma pessoa vem a existir? Não sei. Preciso saber. Mas eu nem me conheço. A melodia soa. A vida corre. O tempo se esgota. Permaneço estagnada. O fim se aproxima. Continuo constante. Tudo vai, tudo volta. Mas... e eu? O que faço? Para onde vou? Permaneço no mesmo lugar? Naquele de que nunca sai? Instinto. Não tenho. Se tenho, é falho. Bem que eu poderia ter. Eu sei. Sei que o mundo é egoísta. Inúmeros são os rostos que me olham, mas poucos são aqueles que algo me dizem. Só o que vejo é um puro, total e completo vazio. Será  que não percebem a aflição de um eu que não se conhece? Por Deus, a angústia tortura. Respostas. Respostas. Por que não as tenho? Não sei. Só sei que a dor machuca e que a frustração é traidora. Mas isso é pouco. Para mim não basta. Não aceito meias verdades. Não aceito meias mentiras. Porque não conhecer a si próprio é como estar e não estar. É como perder a noção. Não conhecer a si próprio é como ser. É como ser sem nunca saber que um dia existiu.

Giovana da Rocha

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Certas pessoas ultrapassam qualquer fronteira. Alguns nascem para brilhar. Há uma sinfonia, mas não são todos os que ouvem. O brilho. Sim, o brilho. Uma pessoa. Mil estradas. Um caminho. O sucesso vem. O fracasso vai. Estranho, momentos fluem. Mas a memória persiste. O mundo dá voltas. E eu vou junto. Penso. Penso. Penso. Mas nada concluo. Sim, deve ser a estrela da sorte. Alguns nascem com ela. Alguns não. O mundo é incerto. Talvez não nessa, nem na próxima. Ao acaso o destino pertence. E a sorte? Ah, esta eu não sei. Talvez um dia. Talvez nunca. Quem sabe um dia. Nesse vai e vem, um dia o mundo há de se mostrar.

Giovana da Rocha