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terça-feira, 15 de maio de 2012

Sei bem a profundidade do abismo que me arrisquei. Não mais serei a refém que esperavam de mim. Quem todos pensam que são?  A sociedade perdeu a credibilidade desde que o valor da confiança foi dado como lixo. E Todas as vezes que me inibi? Todas as vezes que me questionei? Tudo pensando no que a sociedade acharia. Tudo porque me fiz de escrava da mente alheia.  Tudo porque dei mais importância aos outros do que a mim mesma. Mas, aprendo a viver com os riscos da liberdade. Estou esquecendo dos obstáculos e lembrando do que a vida espera de mim, do que ela queria que fosse feito. Mas, mesmo assim, neste vai e vem, o que sempre volta é aquele antigo questionamento: quem a sociedade pensa ser? Sugando as suas particularidades, tornando-o um manipulável refém? Sinceramente? não sei, mas não será de assustar se daqui a um tempo quem fizer essas perguntas ter como pena, prisão perpétua, ou quem sabe ainda, a censura de expressar aquilo que mais lhe valia: a liberdade de se expressar.

Giovana da Rocha
E quando você vê, o tempo já passou e o que te resta é aquilo que sempre te levou. Pessoas se vão, máscaras caem ao chão, e o quando você se dá conta, percebe que o que pensava ser, na verdade não era. A vida é surpreendente, e o tempo não é diferente. Nem as reviravoltas, nem mesmo as pessoas. Só que um dia a gente percebe que tudo pode ficar, mas aquilo que sempre nos levou vai com a gente pro resto da vida. A vontade de viver é a única coisa necessária, já que o resto a gente conquista.

Giovana da Rocha