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sexta-feira, 1 de março de 2013

SONETO ÁRCADE

Verde Paz

Vejo vida em ti, ó mar profundo
Nos montes, calmaria para o mundo
E em teus verdes olhos, donzela,
A natureza se faz mais bela

Na cidade o encanto é breve, se desfaz
Lá no ürbano tudo é impuro e tenaz
Foi preciso no campo buscar refúgio
Para da loucura vós fazer-me sóbrio

Arando a fofa terra e guiando ovelhas,
Longe da capital, de tantas riquezas
Agradeço-me pela sorte do campo

E enquanto eu sei que muitos padecem
Vivendo em meio a raiva que enlouquece
Aqui não vivencio os males do mundo

Giovana da Rocha

2 comentários:

  1. Oxalá a cidade fosse a exceção...
    GK

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    Respostas
    1. É mesmo... não é fácil tentar ser árcade numa época em que os males espalham-se por todos os lados! Amigo, tentarei voltar com mais frequência, e com poemas característicos das escolas literárias que aprendo em literatura. Assim vejo uma forma de conciliar o blog com estudos.

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