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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

--------------------Independente da resposta------------------

Em sonhos perdidos,
Procuro aquele que sempre foi nosso.
Em planos não concretizados,
Alguma esperança creio que ficou

O fim permaneceu,
De certa forma bem vivo,
Meio que adormecido,
Mas eu sabia que estava lá

Em seus braços,
No frio da noite,
No calor de nossos corpos
Acho que encontrei a esperança que
Há tanto tempo havíamos perdido

E entre seus vestígios,
Percebi que nosso amor
Não terminou com aquele não

Pude perceber que nem mesmo o tempo é capaz
De destruir aquilo que a própria razão desconhece

Pode ser que ainda assim,
Você não se lembre de mim,
Pode ser que os momentos e emoções passadas
Para você não significaram nada

Se assim for,
Apague a última chama
Apague de sua memória
Todo o amor que novamente lhe jurei
No silêncio de um olhar
No íntimo de um abraço.

E esqueça da minha fragilidade,
Fragilidade essa que me fez crer
Que era recíproco
Aquilo que somente eu senti

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